sexta-feira, 27 de julho de 2007

FAÇA PERGUNTAS SOBRE A VIDA DE JESUS

Terei o maior prazer de responder a sua pergunta sobre Jesus.
Deixe o seu e-mail. Respondo em 48 horas.
Maiores esclarecimentos solicite estudo sobre o assunto.

Comentários fora do assunto JESUS, serão excluídos.

JESUS não se discute.
Você testemunha, adora e o ama.

29 comentários:

famigliabrunelli disse...

No programa VINTE E UM do SBT, domingo às 13:00 H, estou participando respondendo sobre a vida de JESUS CRISTO.

jaque disse...

Desde de que idade você estuda sobre jesus, este assunto tão importante?
Estou sempre torcendo para que você consiga responder e a roleta favorerça!!!
Estou torcendo para que chegue a um milhão de reais
falta muito mais com sua força de vontade vc chega lá voto para que você volte em todos os programas é muito interesante escutar sobre Jesus,
agente acaba descobrindo mais sobre ele...
Continue assim que você vai longe....
Parabéns! Parabéns! parabéns!
tchau.... Um grande abraço de sua fã Jaqueline
Mais uma vez parabéns!!!!

Unknown disse...

Olá Wagner
gostaria de saber onde Jesus passou a adolescência dele?
Grata!

mmartins disse...

Primeiramente gostaria de dar os parabéns pelo programa.
Sobre a pergunta eu queria saber se a mulher que lavou os pés de Jesus com perfume e secou-os com os cabelos, era Maria de Bethania irmã de Lazaro.
Desde já agradeço.
Sem mais, obrigada
Maria Martins.

Spock_net disse...

Bom em que Ano Jesus Foi Crucificado??? ~

Grato pela Resposta!!!

Unknown disse...

olá senhor wagner,vir o senhor no programa e foi lá que peguei esse endereço,através do senhor mesmo.pois bem,o meu nome é steferson e a minha pergunta é:o irmão já leu ou tem conhecimento do livro de urântia? acha que seus comentários são verdaeiros?o senhor pode responder no meu e-mail que é steferson.araujo@yahoo.com.br

Anônimo disse...

Olá Vagner, alguns licros apócrifos dizem que Jesus Cristo realizou alguns milagres quando criança (5 anos), inclusive a morte e ressureição. Dentro do conhecimento que você adquiriu, isto é real?
O verdadeiro nome de Jesus, em hebraico, seria Yeshua?
Grato.

*CONSPIRAÇÃO* disse...

PREZADO WAGNER,SEMPRE QUANDO FALAM DE JESUS,
FICO EXTRAMENTE ENCANTADA,
NADA ME FASCINA TANTO,APESAR DE NÃO TER RELIGIÃO,AMO O MESTRE JESUS ACIMA DE QUALQUER COISA.MAS GOSTARIA DE SABER.QUANDO JESUS FALOU DE ELIAS,"ELE JA VEIO,E NÃO O RECONHECERAM",O QUE JESUS QUIS DIZER?AGUARDO CONTATO.

Jesus disse...

Boa Tarde Wagner, gostaria de dar parabéns pelo programa, e perguntar, NA minha familia, POMPEU, somos todos católicos, temos uma dúvida, que gera uma grande polemica, pois ninguem entra em acordo com os nomes, bom a pergunta é o seguinte, gostariamos de saber qual o nome das duas pessoas que foram cruscificados com jesus?

mello disse...

Oi Vagner Boa Noite.
Meus pais foram adventista por 60 anos,meu pai faleceu faz 4 anos e minha mãe 2 meses. a minha pgta é o seguinte: E verdade que temos dois anjos, um relator e outro anjo da guarda ? é verdade que o relator qdo a pessoa falece leva o livro da vida , eo anjo da guarda permanece junto ao tumulo ate a vinda de cristo? Se puder me responder ficarei mto grata
Meu email é melloester@uol.com.br

Marta disse...

Olá Wagner, assisti os programas que vc participou e achei muito legal vc divulgar a nossa igreja e a nossa educação. Tb sou professora de escola adventista, de ensino religioso.
Não tenho perguntas, só queria parabenizá-lo.
abraço

Cassio disse...

Vi o programa do dia 26-08-07, como cheguei no final consegui pegar seu site.
Estou querendo fazer algumas perguntas sobre um assunto que li sobre Jesus:
1- Qual o nome de nascimento de Jesus?
2- Onde Jesus passou dos 12 aos 30 anos?
3- Quem lhe deu o nome de Jesus Cristo e qual o significado?
Desde já agradeço, e parabéns pela participação no programa.

Unknown disse...

GOSTARIA DE SABER SE NOSSA SENHORA TEVE FILHOS COM SEU MARIDO JOSÉ?..QUE SERIAM IRMÃOS DE JESUS..DESDE JÁ AGRADEÇO..LIANE PRATA.

Unknown disse...

Ollllaa Wagnerr!! tudo bão cara!? que pena você não ter ganhado no programa do Sbt, foi a primeira vez que vi o programa ontem, eheh! E fiquei impressionado pelos seu conhecimentos!(26/08/07)
Uma pergunta meio boba, muitos dizem que não se deve usar o nome de Deus em vão, quando dizemos por ex:"Graças a Deus eu terminei o serviço, Graças a Deus deu tudo certo" sabe? isso é falar o nome de Deus em vão?
Obrigado pela atenção! meio e-mail é daniel.meneghel@hotmail.com ^^, estou engatinhando com a Biblia ainda!^^

michele disse...

O QUE SIGNIFICA A PALAVRA SELÁ,NA BÍBLIA?

Wagner Brunelli disse...

Texto: Pr. Pedro Apolinário

Selá
Palavra de origem hebraica e muito significativa porque são dirigidas a Deus

Em breve esta palavra tornar-se-á desconhecida pelas novas gerações, levando-se em consideração, que a nossa Sociedade Bíblica já decidiu que não deverá aparecer mais em novas publicações da Bíblia.

Até hoje sua etimologia, mas especialmente seu real significado são incertos para os estudiosos. Os comentaristas apresentam as seguintes sugestões para o seu significado:

a) Um sinal litúrgico (salal = elevar), talvez para que fossem eleva das a voz ou as mãos em atitude de oração.

b) Deriva-se de uma raiz aramaica – sl = prostrar-se. Seria um sinal indicativo para que nesse ponto o adorador se prostrasse.

c) Uma orientação musical dada aos cantores ou à orquestra para "elevar", isto é, cantar ou tocar mais forte, ou um acompanhamento mais alto. Esta explicação é a mais generalizada e mais aceita por todos.

d) O original hebraico selah significa "descanso de um suspender ou erguer", podendo significar o suspender de uma balança para pesar.

e) Na Septuaginta, ou a tradução dos setenta, do hebraico para o grego, selah foi traduzida por diapsalma – diapsalma, que significa intervalo, interlúdio, mudança de tom.

O Dicionário Enciclopédico da Bíblia, Editora Vozes afirma ao estudar esta palavra: "Duvida-se, porém, se os próprios tradutores da versão dos LXX conhecessem bem o sentido de selah".

f) Em outras traduções gregas como a de Áquila, selah foi traduzida por aevi – aéi, sempre; enquanto Teodocião traduz por eivs tevlos – eís télos = no fim; parecendo indicar uma bênção litúrgica semelhante a Amém e Aleluia.

g) Selá é uma pausa para que o nosso pensamento seja elevado a Deus. É um suspiro pausado de alegria, quando alguém que amamos chega inesperadamente a nossa frente ou a nossa casa. Seria uma espécie de interjeição de alegria ou satisfação.

h) Sela é o expressar harmonioso de todas as fibras de um coração que ansiasse pelo auxílio de Deus e de repente sentisse a doce serenidade da presença divina, como se conclui do Salmo 67:1.

A palavra é usada 74 vezes, sendo 71 nos Salmos e três vezes no livro de Habacuque – 3:3, 9, 13.

No Salmo 143:6 está: "A ti levanto as mãos; a minha alma anseia por ti, como terra sedenta – Selah". A palavra aqui significa fazer uma pausa e elevar a alma e não simplesmente a voz.

C.H. Spurgeon em seu livro Tesouro de Davi, comentando este versículo afirma:

"Minha alma qual terra sedenta tem sede de ti". Como a terra ressequida e rachada pela seca, abrindo a boca em súplicas silenciosas, o salmista também sentia a alma quebrantada pela saudade. Tinha sede do Senhor. Selá."

Habacuque, o professor hebreu, avaliando as calamidades que vieram sobre seu pais e os subsequentes castigos que adviriam aos caldeus, argumentou com Deus com todo o entusiasmo e impetuosidade de seu espírito, culminando com sua sublime e poética prece, na qual aparece três vezes a palavra "Selá".

Unknown disse...

Olá, boa tarde, quero te agradecer por ter dado atenção e ter me respondido, o meu entendimento foi o mesmo. Gostaria de saber qual o significado dos dez chifres do diabo e o nome de cada um deles.
Obrigada mais uma vez.
Um abaraço e paz do Senhor.

Wagner Brunelli disse...

Desconheço que o diabo tenha dez chifres. Nunca li nada a respeito, quanto mais que tinha dez nomes. Acho que você está confundindo com um animal terrível e espantoso do qual Daniel fala.
Este animal representa o império romano. Os dez chifres representam as dez nações bárbaras (Ostrogodos, Visigodos, Hérulos, Germanos, Anglo-saxões, Francos, Vándalos, Suevos, Burgúndios e Lombardos) que derrubaram o ímperio romano. Mais tarde três desses chifres foram substituídos por uma ponta pequena. esta ponta pequena representa um poder civil religioso que perseguiria os santos e mudaria os tempos e a lei de Deus. Segundo Daniel, dominaria por "um tempo, dois tempos e metade de um tempo" . Seguindo o príncípio dia/ano este período significa 3 anos e meio proféticos, na verdade 1260 anos literais. SE você olhar a história vai perceber que instituição se adequa a esta descrição.

Carlinha disse...

Gostaria de saber em relação a história contada no livro O Código da Vinci, Há estudos biblicos que falam sobre Jesus Cristo ser casado com Madalena e ter tido filhos?

Wagner Brunelli disse...

O livro "O Código Da Vinci", em destaque na lista de best-sellers do New York Times, cativou a atenção de milhões de leitores, motivou um programa especial no horário nobre na ABC News [e foi lançado como um importante filme de Hollywood]. O livro prende o leitor com uma história excitante de aventura e intriga, fazendo-o acompanhar seus personagens numa louca incursão pela Europa à medida em que procuram indícios da verdadeira identidade de Jesus Cristo.

O problema é que o livro aborda a vida de Jesus de uma maneira completamente antibíblica, ofensiva e estarrecedora para os que nEle crêem. Assim como tantos outros ataques à integridade de Jesus Cristo, O Código Da Vinci declara que Jesus realmente existiu, mas que Ele era meramente humano e não divino. Na realidade, os personagens do livro alegam insultuosamente que Jesus foi casado com Maria Madalena e que teria deixado uma linhagem de descendentes humanos, alguns dos quais estariam vivos hoje.

O enredo deturpado gira em torno de uma série de indícios ocultos nas obras de Leonardo da Vinci, que pintou "Mona Lisa" e "A Última Ceia". O romance apresenta da Vinci como membro de uma sociedade secreta chamada de "Priorado de Sião", fundada em 1099. O livro também liga algumas celebridades como Sir Isaac Newton, Victor Hugo e Claude Debussy à teoria da conspiração de que o priorado teria deliberadamente escondido a "verdade" sobre Jesus e Maria Madalena do resto do mundo durante séculos.

O romance envolve a história de Robert Langdon, um simbologista de Harvard, e uma criptógrafa francesa chamada Sophie Neveu ("nova sabedoria", em francês). Juntos, eles teriam encontrado uma série de vestígios criptografados que revelam os "segredos" do Cristianismo: que Deus seria uma mulher, Jesus teria descendentes e que Maria Madalena seria divina. O livro alega que essas verdades estariam escondidas numa série de documentos secretos chamados de "Documentos do Santo Graal".

Dan Brown tece uma narrativa com grande poder de entretenimento, mas perigosamente blasfema, em O Código Da Vinci. Ele afirma que Maria Madalena seria o Santo Graal (o cálice de Cristo), que ela e Jesus seriam os progenitores da linhagem merovíngia de governantes europeus e que ela estaria sepultada sob a pirâmide invertida de vidro no Louvre, em Paris, onde ainda hoje se poderia sentir emanações de seu espírito divino.

Engano intencional

O romance descreve o Cristianismo como uma gigantesca conspiração baseada numa grande mentira (a divindade de Cristo). Os personagens de Brown sugerem que os apóstolos e pais da igreja seriam nada mais do que opressores patriarcais que teriam suprimido a adoração à "divindade feminina". Na verdade, o livro descreve os Evangelhos do Novo Testamento como produtos humanos de machos chauvinistas anti-feministas que teriam procurado reinventar o Cristianismo para oprimir as mulheres e reprimir a adoração à deusa.

A agenda feminista é ostentosa por todo o romance, alegando que a igreja primitiva, dominada por homens e liderada por Pedro, teria se voltado contra Maria Madalena após a morte de Jesus e provocado sua fuga para a França (a antiga Gália). Então, o imperador Constantino teria convenientemente deificado Jesus a fim de consolidar seu controle sobre o mundo. O livro indica que na votação do Concílio de Nicéia sobre a divindade de Cristo o resultado teria sido apertado. Na realidade, houve 300 votos favoráveis e apenas dois contrários. Dificilmente essa pode ser considerada uma eleição disputada! Mas, definitivamente, a precisão histórica não é o ponto forte do romance.

Auto-retrato de
Leonardo da Vinci.

Essa é apenas uma das muitas distorções deliberadas existentes no livro. Outra envolve os heréticos evangelhos gnósticos escritos no final do século II como sendo os evangelhos "reais". Encontrados em Nag Hammadi no Egito, em 1946, esses mitos gnósticos nunca foram reconhecidos pela igreja primitiva como Escrituras legítimas. O Dr. Albert Mohler, presidente do Seminário Batista do Sul (nos EUA), disse que "as Escrituras do Novo Testamento foram reconhecidas e destacadas devido à sua autoria apostólica e pelo seu conteúdo claramente ortodoxo". Em contrapartida, Mohler afirma que os textos de Nag Hammadi são "facilmente identificáveis como literatura gnóstica distanciada da Igreja".

É verdade que a igreja medieval distorceu as verdades básicas da mensagem simples do Evangelho. Mas foi vários séculos depois da época de Cristo e dos apóstolos que ela acrescentou idéias como a salvação pelas obras, a veneração de santos e a importância de relíquias sagradas, como o chamado "Santo Graal" – o cálice de Cristo. Em O Código Da Vinci o "cálice" é Maria Madalena, mitologizada e sexualizada como se fosse a amante ou esposa de Jesus Cristo.

Distorção diabólica

Em comparação ao livro O Código Da Vinci, o filme "A Última Tentação de Cristo" parece ameno. O romance de Brown acusa o Cristianismo de culpar a mulher pela queda de toda a raça humana. Ele parece esquecer que a história de Adão e Eva é judaica e antecipa o Novo Testamento por muitos séculos. Na realidade, o enredo de O Código Da Vinci é uma combinação de secularismo ostensivo com feminismo hostil.

O livro assevera que o próprio Da Vinci, um cientista brilhante e pintor renascentista, estaria ciente da verdade sobre Maria Madalena e a teria representado como João, sentado próximo a Jesus em sua "A Última Ceia". O romance deixa a impressão de que Maria estaria retratada na pintura de Da Vinci como a esposa de Cristo. Ele também afirma que Pedro estaria fazendo um gesto ameaçador em direção a Maria como se estivesse tentando eliminar a influência feminina da Igreja. Na realidade, de forma nenhuma Maria Madalena aparece no quadro! Os personagens de Brown "lêem" na pintura aquilo que eles querem ver – a feminização do Cristianismo.

Não há nada no registro bíblico sobre a Última Ceia que indique a presença de mulheres nessa refeição. Também não há qualquer indicação nos Evangelhos bíblicos de que os discípulos guardaram o cálice de Cristo, pedaços da cruz ou quaisquer outras relíquias religiosas. Não é o cálice no qual Jesus bebeu que nos salva, tampouco lascas da cruz onde Ele morreu. O sangue que Ele derramou naquela cruz, simbolizado pelo cálice, é a verdadeira base para nossa salvação.

A Bíblia diz: "a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé" (Romanos 3.25); "no qual temos a redenção, pelo seu sangue" (Efésios 1.7); "e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz" (Colossenses 1.20); "e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7).

Desafio decisivo

Não tenho idéia de quais são as convicções religiosas de Dan Brown, mas posso dizer-lhes com certeza que não são baseadas em crenças cristãs ortodoxas. Seu romance é fascinante e de grande poder de entretenimento, mas é exatamente esse o problema. Jovens pastores me contam que são bombardeados com perguntas céticas de recém-convertidos que ficam genuinamente perturbados ao lerem o livro, por parecer tão convincente.

O Cristianismo superou tais críticas antes e o fará novamente. A verdadeira história do Evangelho ainda é a maior história que já foi contada! Os ensinamentos de Jesus Cristo sempre foram e sempre serão superiores a qualquer coisa que o mundo venha a oferecer. Ao mesmo tempo, não podemos enfiar nossa cabeça na "areia eclesiástica" e simplesmente desejar que esse tipo de coisa desapareça.

Há respostas reais para as questões levantadas em O Código Da Vinci. Tais desafios à fé devem nos estimular a lidar com essas questões, respondendo as perguntas para satisfazer as mentes honestas e inquiridoras. O que me preocupa é a mentalidade da geração pós-moderna. Talvez a questão real não seja o que o livro contém, mas o fato de que um público biblicamente ignorante o leve realmente a sério.



O romance deixa a impressão de que Maria Madalena estaria retratada na pintura de Da Vinci como a esposa de Cristo.


Em alguns aspectos, O Código Da Vinci é mais uma acusação à nossa geração do que ao autor do livro. Quando estava entrando na adolescência, nos anos 60, eu ficava continuamente chocado pela ingenuidade de meus pais, que acreditavam em tudo que liam no jornal só porque estava escrito ali. Nunca lhes ocorreu que as reportagens e editoriais eram redigidos por pessoas com agendas pessoais e políticas. Eles haviam crescido numa época em que se acreditava naquilo que se lia, não importando quem era o autor. O mesmo é verdadeiro, e até ainda mais, para a televisão e o cinema. Da mesma forma como muitas vezes expliquei essa realidade para a geração de meus pais, advirto a atual geração: não acreditem em tudo que vocês lêem em um romance ou vêem em um filme!

A Bíblia exorta: "Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora. Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo" (1 João 4.1-3). (Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

O Dr. Ed Hindson é assessor do reitor da Liberty University em Lynchburg/VA (EUA).


Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, julho de 2004.


Maria Madalena

Segundo a Igreja Católica, essa mulher, não passa de uma prostituta perdoada por Jesus em meio a mais um de seus ensinamentos.

Segundo O Código da Vinci, ela teria sido na verdade esposa de Cristo. Afirmações de origem obscuras, são reavivadas por certas interpretações feitas à obra de Da Vinci, tais como a)a suposta presença de Maria Madalena na pintura A última ceia que se deveria a feições femininas atribuídas ao apóstolo João (que se encontra ao lado de Cristo); b)à simetria formada entre Jesus e Madalena, que supostamente representaria o elemento feminino; c) às roupas usadas por eles durante á ceia, pois estariam vestidos de maneira oposta: Jesus de veste vermelha e manto azul, e Madalena de veste azul e manta vermelha (que supostamente significaria a união dos dois pelo sagrado matrimônio).

Este assunto pode ser tratado de maneira mais afirmativa pelas obras que falam sobre uma possível descendência de Cristo na Terra, sobre as organizações Opus Dei, Priorado de Sião e e Ordem dos Cavaleiros Templários.

De acordo com a teoria abordada em OCDV, Maria Madalena fora esposa de Cristo, estando grávida quando Ele foi crucificado, concebendo assim uma menina descendente sagrada de Cristo e chamada de Sarah. Passou o resto de sua vida escondida, e protegida pela Ordem do Cavaleiros Templários (que, entretanto, surgiram mais de mil anos posteriormente), que teriam jurado proteger eternamente a descendência de Cristo.

Seria então Madalena, considerada como o verdadeiro Santo Graal, não sendo este um cálice usado na Santa Ceia que teria o poder de dar vida eterna, perdido através dos tempos. Seria ele uma mulher, capaz de mudar toda a história contada pela Igreja Católica, mostrando que Cristo foi um homem como qualquer outro, que se uniu à uma mulher, e gerou uma descendência secreta, protegida por instituições também secretas, através dos séculos.

Maycon disse...

Se quase o mundo todo acredida na existencia de jessus por quer que ja que ele era e continua sendo tao importante na vida das pessoa... minha pergunta e : porque que nao existe nem um documento historico comprovando a existencia de jesus naquela epoca ?

Maycon disse...

Desculpe email de resposta ai caso queira responder por email o eamil ai ta errado
email : Maycon_lopes@globo.com
o que tem ai he meu orkut -.-
obrigado pela atenção e desculpe o tramstorno.

Ramon disse...

Maria a mãe de Jesus teve mais filhos ?

Patrick Soares disse...

Como se tens certesa de Q Jesus tinha 33 anos Quando morreu??
e todos os milagres descritos,com que fundamento se diz que a vida de jesus foi daquele ou desse Jeito ?
Existe alguma coisa cientificamente comprovada??????????

Patrick Soares (Rio)

Wagner Brunelli disse...

Não há relato bíblico nem histórico de que Maria tivesse outros filhos além de Jesus. Qualquer coisa dita ao contrário não condiz com a verdade.

Wagner Brunelli disse...

Certeza da vida de Jesus.
Sua idade, seus milagres.
Tem que ter fé para acreditar.
A seguir um relato extenso sobre o assunto:

Em atenção a sua pergunta um amigo meu em sua entrevista no UNASP, fala alguma coisa.

A chave do Código
Alcebíades de Sá e Wendel Lima
A badalada obra de Dan Brown chegou às telas como a segunda melhor bilheteria de estréia da história do cinema, perdendo apenas para o lançamento de Star Wars 3: A Vingança dos Sith. Tal qual Paixão de Cristo, em 2004, a adaptação cinematográfica de O Código Da Vinci comprova que a polêmica religiosa é um marketing com resultado certo. Prova disso é que, desde que foi lançado em 2003, o romance que deu origem ao filme, tem dado o que falar. O livro já vendeu mais de 60 milhões de exemplares em todo mundo, está a mais de três anos na lista dos mais lidos do New York Times, gerou protestos de católicos de vários países e boicote do próprio Vaticano.

Diante dessa enxurrada de informações e controvérsias, uma pergunta muito simples ainda merece resposta: o que há de ficção e realidade na obra de Dan Brown? Com esse objetivo, entrevistamos o professor Rodrigo Silva, doutor em Novo Testamento pela Pontifícia Faculdade Nossa Senhora de Assunção (SP) e especialista em Arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Ele é autor do livro A Arqueologia e Jesus (2005) e curador-adjunto do Museu de Arqueologia Biblica Paulo Bork, localizado no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), em Engenheiro Coelho (SP). Nesta entrevista, o Dr. Rodrigo Silva fala sobre as inconsistências históricas do romance, explica como se deu a organização e manutenção dos livros bíblicos, e desmistifica o possível envolvimento amoroso de Cristo com Maria Madalena.
Kerygm@ - Por que o senhor resolveu estudar O Código Da Vinci?

Dr. Silva - A princípio, não tive intenção de ler o livro. Aliás, livros sensacionalistas sempre são publicados, um atrás do outro e depois de um tempo você começa a ficar vacinado. Foram vários – Operação Cavalo de Tróia, Eram os Deuses Astronautas?, o Código da Bíblia – e depois de algum tempo você percebe que não passa de um modismo ou de alguém querendo ganhar dinheiro. Não é difícil encontrar alguém que diga ter encontrado o quinto evangelho, o décimo primeiro mandamento, a existência de uma conspiração mundial ou qualquer coisa sensacionalista. Porém, a quantidade de pessoas que se fixaram nesse tipo de literatura – que eu sei que não traz boa informação – e faz um questionamento sério contra o cristianismo, me obrigaram a estudar o livro e dar uma resposta à altura aos ataques que ele faz contra o cristianismo.
Kerygm@- Como o senhor avalia o livro?

Dr. Silva - É um livro muito bem escrito do ponto de vista literário. Apesar de se tratar de uma ficção, o argumento é empolgante. Ele é um bom roteirista. É uma peça literária de características muito boas. É uma leitura que prende o leitor. Tem suspense intercalando as cenas. Tem um episódio ocorrendo no Museu do Louvre e outro episódio ocorrendo no outro lado do país, em Saint Sulpice. Pena que com um conteúdo muito perigoso, no sentido das pessoas confundirem a obra como se ela tivesse um valor histórico. Na verdade trata-se de uma ficção com erros totalmente comprometedores no que diz respeito à veracidade histórica.

Kerygm@- O romance dá a entender que a Bíblia, como se tem hoje, foi fruto dos interesses do imperador romano Constantino. Ademais, a Igreja Católica teria canonizado os evangelhos tradicionais (Mateus, Marcos, Lucas e João) para manipular a história de Jesus. Isso procede?
Dr. Silva - Não, o processo de canonização dos livros da Bíblia antecede em muito a era constatiniana. O Cânon Muratoriano, por exemplo, escrito por volta do ano 200 a.D. ou até mesmo antes, já trazia a lista de livros aceitos como inspirados no Novo Testamento. Antes disso, os judeus já tinham o cânon do Antigo Testamento fechado. A única coisa em termos de cânon que a Igreja Católica fez (e isso não se deve a Constantino, mas a Jerônimo e ao papa Damásio) foi acrescentar no IV século alguns livros apócrifos ao Antigo Testamento (Macabeus, Judite, Baruque, etc.) e mais alguns capítulos ao livro de Daniel e Ester. Mas a própria Vulgata Latina, tradução da Bíblia para o latim, produzida por Jerônimo, trouxe uma nota dizendo que esse material fora acrescentado e não fazia parte da lista original. A maioria absoluta dos evangelhos apócrifos ou gnósticos é posterior a isso e, portanto, nada têm a ver com a canonização como se pretendessem ser retirados por conterem "verdades" que abalariam a fé. Isso é romance, não realidade histórica.
Kerygm@- Alguns questionam a confiabilidade dos escritos bíblicos por desconhecerem ou desconfiarem do modo como ela foi copiada ao longo dos séculos. É possível evidenciar que a Bíblia que temos hoje é a mesma que foi escrita por seus autores originais?
Dr. Silva - Sim, e para isso há um trabalho bastante científico que os acadêmicos chamam de crítica textual. Ela é usada com todos os livros da antiguidade dos quais temos apenas cópias manuscritas. De todas as obras clássicas da antiguidade (Ilíada de Homero, História de Heródoto, Os anais de Tácito, etc.) nenhuma é tão bem pesquisada e rica em evidências documentais (isto é, manuscritos) como a Bíblia. Só para se ter uma noção, enquanto o Novo Testamento possui algo em torno de 5.300 cópias antigas bem documentadas e catalogadas, o segundo livro mais bem documentado (e que está num longínquo segundo lugar) é a Ilíada de Homero, com apenas 643 cópias. Depois, bem em terceiro lugar, os discursos de Demóstenes com duzentas cópias, e assim por diante.
Além disso, temos uma excelente prova da fidedignidade textual do Antigo Testamento no achado de 1947 dos manuscritos do Mar Morto (foto acima). Ali se encontraram cópias do Antigo Testamento datadas de até 270 a.C. Ora, se a Bíblia tivesse sido modificada nesse meio tempo, os manuscritos encontrados próximo ao Mar Morto demonstrariam isso, pois foram copiados antes de surgir o cristianismo. E eles confirmam o texto que hoje possuímos.
Kerygm@- Segundo a versão do livro, a biografia de Cristo relatada pelos evangelhos apócrifos difere muito da contada pelos evangelhos bíblicos. O que caracteriza um livro apócrifo e por que esses são rejeitados pelos cristãos?
Dr. Silva - Eles são rejeitados pelas seguintes questões: (1) são tremendamente tardios, foram compostos séculos depois da morte de Cristo; (2) são fruto de grupos cismáticos com o Cristianismo apostólico. Os gnósticos, por exemplo, romperam com a tradição apostólica e resolveram criar sua tradição por conta própria, mas sem ter testemunhas oculares, pois os eventos já haviam há muito ocorrido. Eles diziam não precisar do testemunho apostólico histórico, pois uma revelação (gnose/conhecimento) especial os indicaria o que escrever; (3) sua história é por demais ridícula para ser acreditada. O evangelho de Judas (tão badalado ultimamente), por exemplo, diz que o traidor de Jesus é o verdadeiro herói porque permitiu que Cristo morresse e Sua alma pudesse ir em paz para o céu. Já pensou se isso fosse tomado a sério pela humanidade?
Kerygm@- Dan Brown se baseia no evangelho de Filipe para dizer que Jesus teria beijado Maria Madalena na boca. O senhor parece contrapor essa idéia com as evidências da própria fonte do autor, o livro apócrifo. Explique.
Dr. Silva - Ele faz essa afirmação, com base num evangelho gnóstico chamado de evangelho de Filipe, que data do terceiro século d.C. Esse evangelho de Filipe foi encontrado em Nag Hammadi, no Egito e traz, de forma bastante fragmentada, um texto copta. Sir Teabing, personagem do livro, cita o evangelho de Felipe mencionando Maria como a companheira do Senhor. E concluiu: "Qualquer estudioso do aramaico poderá lhe explicar, a palavra companheira, naquela época, literalmente significava esposa." p. 263. O interessante, porém, é que o evangelho foi escrito em grego e a única coisa que resta é uma tradução copta.
"E a companheira do Salvador é Maria Madalena. Cristo amava-a mais do que a todos os discípulos e costumava beijá-la com freqüência na boca. O restante dos discípulos ofendia-se com isso e expressava sua desaprovação. Diziam a ele: "Por que tu a amas mais do que a nós todos?" - Texto de Brown.
Além de ser um texto tardio (c. 250 AD), o evangelho de Felipe está rasgado em muitas partes. Foi encontrado assim. Se respeitarmos as partes faltantes o que temos é o seguinte:
E a companheira do [... Ma]ria Mad[alena]. [... amou] a ela mais que [todos] os discípulos [e costumava] beijá-la em sua [...as ] demais [mulheres {ficaram ofendidas?}] - note não discípulos - viram seu amor por Maria e perguntaram a ele: Por que o senhor [a] ama mais do que a nós. E o Senhor respondendo disse: Por que eu não amo vocês tanto quanto a ela? [...] - Felipe 59 ou 63:33-36 [dependendo da edição impressa em que se encontre]
Obs.: O sentido final pode ser "quem disse que eu não as amo tanto quanto a ela?" Note-se ainda que o evangelho de Felipe não diz em parte alguma que Jesus e Maria eram casados. O livro original em que Dan Brown se baseia, não diz que Jesus beijou Maria na boca. O texto original diz que “a companheira do ( ) a ela mais do que a todos os discípulos e beijá-la em sua ( )”. Enfim, a pergunta que fica é beijava aonde? Pode ser em sua mão ou em sua face. O texto original não diz em que lugar Jesus a beijava, foi o autor de O Código Da Vinci e alguns editores modernos que colocaram, por conta própria, as palavras “beijou na boca”. Mas convenhamos, você pode estar colocando em risco a verdade dos fatos afirmando algo que não pode ser provado. Naquela lacuna eu posso colocar qualquer outra palavra – face, mãos, testa, o que era mais normal para aquela época.
Kerygm@ - Uma questão muito evidenciada na obra é o suposto interesse da Igreja Católica em manchar a imagem de Maria Madalena. Como o catolicismo vê a mulher?
Dr. Silva - Eu não sou católico, portanto não teria nenhum interesse em defender a Igreja Católica, mas também não vou criticá-la naquilo em que ela não está errada. O catolicismo não tem a menor dificuldade em aceitar a presença da figura feminina no sagrado, como diz o livro. O livro advoga a tese de que Madalena era uma deusa ao lado de Jesus e isso foi retirado da teologia porque o catolicismo temia a presença feminina na sua teologia. Mas se o Vaticano temesse a presença do feminino na sua teologia, não seria tão clara em sua devoção a Maria, mãe de Jesus. A teologia católica chega a ter um estudo chamado “Mariologia”, em defesa de Maria, como “a mãe de Deus”.
Kerygm@ - Em sua opinião, quais são algumas das inconsistências históricas da obra de Dan Brown?
Dr. Silva - A própria maneira com que ele trata os autores do Renascentismo, dizendo que Da Vinci era homossexual, quando não há nenhuma base histórica para isso; dizendo que a Monalisa que Da Vinci pintou, na verdade era um quadro codificado também para retratar o feminino sagrado; e defendendo aquela idéia que Maria Madalena era a consorte de Jesus. Veja o que diz o próprio autor, numa descrição de determinada aula ministrada por um professor de Harvard, na página 130:
- Digo sim, respondeu Langdon, sabe qual era a companheira de Amon? A deusa da fertilidade?
A pergunta recebeu vários minutos de silêncio como resposta.
- Era Isis - disse-lhes Langdon, apanhando uma caneta para escrever no quadro.
- Então temos o deus Amon - e escreveu o nome no quadro - e a deusa Ísis, cujo pictograma antigo era L'ISA.
Langdon terminou de escrever e afastou-se do projetor, recuando. AMON L'ISA”.
O nome de Isis não era grafado L'ISA: Pronúncia aproximada "Aw-set or Ow-set." Em grego a primeira ocorrência deste nome foi no século V a.C. (Jônico) THS ESIOS (genitivo). Em copta era (Ese) ou (Esi), Aay-seh ou Aay-see. E mais, Isis não era companheira de Amon e sim de Osiris, a companheira de Amon era Mut.
Da Vinci, nós sabemos que era um pintor sério e a Monalisa que ele pintou, nada mais era que uma mulher chamada Lisa, casada com Giocondo de Gherardini, homem rico que tinha casado recentemente. Ela estava grávida e o marido encomendou esse quadro a Da Vinci para presenteá-la. Monalisa significa “Minha Lisa” – nada mais, nada menos. Outras madonas como ela também foram pintadas por outros pintores renascentistas. Era uma forma normal de se ganhar dinheiro. Alguém contratava um pintor e ele retratava. O quadro de Da Vinci ficou famoso porque, pela primeira vez na história, nós temos um quadro com características dimensionais. Ela está como uma fotografia. Até então, as técnicas da pesquisa davam aos quadros uma característica de painel. Então, a novidade do quadro é do ponto de vista artístico e não filosófico ou teológico.
Além disso, o livro diz que "de acordo com os costumes judaicos, o celibato era proibido" p. 262. Justamente pelo contrário, havia tradições judaicas que encorajavam o celibato. Entre os essênios, por exemplo, havia essa ênfase e o casamento era visto como uma possibilidade (1 Qsa 1:4-10; Josefo, Antigüidades 18.1.5.21; Philo, Hipotética 11.14). Entre os essênios, ficar solteiro era uma maneira de demonstrar inteira dedicação a Deus. Noutra feita do romance, ao mostrar as fotos de alguns manuscritos, Sir Leigh (um personagem que faz as vezes de historiador) diz para Sophie (a mocinha do enredo): “-São fotocópias dos manuscritos de Nag Hammadi e do Mar Morto... São os mais antigos registros cristãos”. p 263
Embora os textos de Nag Hammadi incluam textos gnósticos cristãos, os manuscritos do Mar Morto, não! São pré-cristãos. Além disso, Nag Hammadi é da segunda metade do IV século. Como podem ser os mais antigos registros cristãos?
Kerygm@ - O senhor também questiona os dados que o novelista apresenta sobre a origem do Priorato de Sião e a fundação de Paris. Por quê?
Dr. Silva - O autor coloca toda a base de sua tese na afirmação de que o dito Priorato foi fundado em 1099, pelo rei francês Godofredo de Buillon, quando na verdade o Priorato de Sion é uma ordem política fundada por Pierre Plantard, na década de 1950. Plantard que foi preso várias vezes por fraude e já está provado que era o cabeça de um movimento anti-semita que pretendia “purificar” a França. Ele sim, se dizia herdeiro do trono francês e descendente de Jesus e Maria. Foi, portanto, Plantard e não Buillon quem fundou esse movimento. Foi ele também quem implantou documentos falsos na Biblioteca Nacional de Paris. É bom que se diga que ele mesmo admitiu a sua falsificação no tribunal. Ele mesmo admitiu que forjou toda a história a respeito do Priorato de Sião, que numa versão procederia do século XVI e na outra do século XII, mas que de histórico não tinha nenhuma prova.
Ele fala também que a família Merovíngia fundou Paris:
“Os merovíngios fundaram Paris (p. 274) e foram perseguidos pelo Vaticano que tentava matar seus descendentes. Houve momentos em que a descendência quase foi extinguida.”
A família Merovíngia fundou Paris? Mas nem de longe! Qualquer estudioso da França sabe que Paris foi fundada por uma tribo celta gaulesa chamada Parisii no II século a.C. O que os merovíngios fizeram foi tornar Paris a capital do Império Franco em 508 d.C.
Kerygm@ - Fale mais sobre as fontes de Brown e Pierre Plantard, o fundador do Priorato.
Dr. Silva - As fontes principais de Brown são livros como Holy Blood, Holy Grail – de Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln. Lá fala do Priorato, do casamento de Jesus, do bebê chamado Sarah e da legitimidade dos descendentes de Cristo quanto ao trono da França. Em 1953, um francês chamado Pierre Plantard foi preso por fraude. Em 1954 ele fundou um pequeno clube social chamado Priorato de Sião. Ele tirou esse nome de um grupo de direita do século XIX que lutava contra o governo por questões trabalhistas. O propósito aparente do seu clube era administrar habitações para pessoas de baixa renda. Mas logo foi revelado que eram um grupo anti-semita e neo-nazista, que pretendia "purificar e renovar" a França. O grupo foi dissolvido em 1957, mas Plantard manteve o nome. Entre 1960 e 1970 ele se proclamou herdeiro do trono francês, descendente de Jesus e Maria e pôs documentos falsos na Biblioteca Nacional Francesa (são esses documentos que Brown cita na pág. 221). Algum tempo depois, nos anos 70, Plantard foi acusado por um associado, que disse ter participado da fraude. Depois, nos anos 80, foi desmascarado pelo jornalista Jean-Luc Chameil. Finalmente ele mesmo confessou em juízo, no dia 11 de setembro de 1993, que forjou estes documentos. O curioso é que ele estava depondo voluntariamente a favor de outra pessoa do governo quando o assunto veio à tona. Plantard morreu no anonimato em fevereiro de 2000.
Kerygm@ - O que dizer sobre a “nova leitura” que o autor faz do quadro da Santa Ceia, de Da Vinci?
Dr. Silva - Sim. Ele afirma que um dos personagens da Santa Ceia que está sem barba não é um apóstolo e sim Maria Madalena, justamente pelo fato do mesmo não possuir barba e, além disso, ter traços afeminados. Devemos entender que, caso isso fosse a intenção de Da Vinci, não seria nada além de sua opinião pessoal, sobre um assunto que ele não vivenciou, expressado numa tela. Isso não significa a verdade dos fatos. Porém, João, o discípulo amado é quem está sem barba e com feições afeminadas. É bom que se diga que era comum à pintura renascentista pintar os mais moços com expressões afeminadas. Elizabeth Levy, especialista em história da arte, explica que em seu Tratado Sobre a Pintura, Leonardo comenta que cada figura deve ser pintada de acordo com sua posição social e idade. Um homem sábio, uma velha, uma criança, etc. Um neófito é sempre pintado com cabelos longos e rosto bem barbeado transmitindo a idéia de que não está maduro ainda.
Existem, inclusive outros quadros de Da Vinci, onde ele faz isso, ao pintar, por exemplo João Batista. Sandro Botticelli também, ao fazer um auto-retrato, ficou com expressões que nós, erroneamente, entenderíamos como efeminadas. Até Jesus e os santos, em alguns quadros renascentistas são colocados dessa forma, ao retratarem sua adolescência. Isso não significa que aqueles personagens fossem homossexuais, muito menos uma mulher. Caso Dan Brown tivesse razão, e aquele personagem fosse Maria Madalena, a pergunta clássica é: onde foi parar o décimo segundo discípulo? Afinal, todos sabemos que Jesus tinha doze apóstolos e não onze.

Kerygm@ - Como o senhor explica o sucesso editorial de O Código Da Vinci?

Dr. Silva - Nós estamos vivendo “a era da queda dos grandes discursos”, ou pós-modernidade. As pessoas estão escaldadas da tradição. Estão cansadas dos ritos antigos, do velho discurso, da velha história. Querem coisas novas e, qualquer coisa que aparentemente esteja modificando a história, ou provando que vivemos uma farsa até aqui, aguça a curiosidade e a emoção das pessoas.

Kerygm@ - Quando se fala em historicidade da Bíblia, inevitalmente, a tendência é buscar respaldo na Arqueologia. Como essa área do conhecimento tem esclarecido a identidade do homem Jesus?
Dr. Silva - Se você estivesse me entrevistando por volta de 1900 e nós estivéssemos na Alemanha sua pergunta possivelmente seria: podemos crer que Jesus existiu de fato? Hoje, a Arqueologia provou que Jesus existiu. Logo, a nova moda dos questionadores é saber se o Jesus que existiu é o mesmo da Bíblia. Isso é modismo filosófico, não ciência séria. Cada dia que passa, a Arqueologia confirma mais que os discursos, descrições e ensinos de Jesus - conforme aparecem nos evangelhos - sustentam um quadro bastante autêntico e afinado com o ambiente judaico do primeiro século.


A meu ver, acreditar em Jesus necessita de fé, muita fé.
Só saberemos se os fato relatados são corretos no dia do Juízo final.
Até lá cada um tem a liberdade e o livre arbítrio para fazer o que quiser.

Muitos me perguntam se o Sílvio Santos paga o prêmio. A grande maioria acha que não.
Você tem duas alternativas.
- Não acreditar ou Acreditar que eu fui lá e ganhei o prêmio (ele paga até o imposto).
-Ou você mesmo vai até lá e ganha um prêmio do programa. (quase impossível)

COM JESUS É A MESMA COISA.
-Você acredita sem perguntas. Ou não acredita.
-Ou Constrói uma máquina do tempo, volta ao passado e vê pessoalmente se foi verdade (impossível de acontecer) (Jesus disse a Tomé: Bem aventurado aqueles que não viram, não ouviram, mas acreditaram nas minhas palavras ... João 20:29 )

Josci disse...

Ola,Wagner.
O que vc acha sobre o codigo da vinchi???verdade ou mentira???
abraço

Wagner Brunelli disse...

Logo acima algumas considerações sobre o código.
Ele existe, mas não condiz com o que eu acredito dentro das escrituras.

LuhSalles disse...

Você poderia postar perguntas sobre o Livro de Atos?