segunda-feira, 27 de agosto de 2007

RESPOSTAS DAS PERGUNTAS ATÉ DIA 27 AGO

Infância de Jesus
Pouco sabem os historiadores sobre a infância de Jesus. Lucas diz que, aos 12 anos, ele foi com os pais a Jerusalém, para a festa de Pessach, a Páscoa judaica, e lá surpreendeu os doutores do Templo pela facilidade com que aprendia os ensinos, e por suas perguntas intrigantes. [Lucas 2:46-47]
Nesta ocasião demonstra plena consciência de sua missão quando ao ser interpelado por Maria sobre a preocupação causada e afirma cumprir a si "tratar dos negócios do [s]eu Pai" [Lucas 2:49], ainda que não tenha sido José a mandá-lo ficar no templo com os doutores, referindo-se ao Pai celeste e não àqueles que o buscavam.
Lucas sobre a infância de Jesus afirma que crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre Ele [Lucas 2:40].
Jesus cresceu em Nazaré, visto que era chamado nazareno, e provavelmente, seguindo o costume da época, auxiliava José em seus trabalhos de carpintaria, até este falecer.

Maria de Bethania
Com respeito a mulher que lavou os pés de Jesus com lágrimas e depois enchugou com os cabelos, alguns historiadores acreditam ser a irmã de Marta e Lázaro. Alguns afirmam ser também Maria Madalena.
Como Adventista, acredito ser de fato a irmã deles. Nas páginas 531 a 542 do Livro Desejado de Todas as Nações de EGW há mais esclarecimento sobre o assunto.

Ano em que Jesus foi crucificado
Os evangelhos não relatam o ano exato. Todos os historiadores afirmam ser no ano 31 DC.

Com respeito ao livro de Urântia.
O Livro de Urântia é uma obra literária, composta por 197 documentos escritos em Inglês arcaico, traduzido recentemente para mais idiomas e que serve como base ideológica de alguns movimentos religiosos e filosóficos.
Alguns leitores acreditam que ele contém uma síntese do trabalho de mais de 1000 autores que escreveram nos campos da ciência, religião, história, sociologia e teologia desde o final do século XIX até a metade do século XX.
O livro diz-se compilado por um corpo de seres supra-humanos como assistentes editoriais, o texto fornece uma surpreendente perspectiva das origens, história e destino humanos, constituindo um grupo de revelações para a humanidade.
A identidade dos narradores do livro é desconhecida e nunca foi reclamada, existindo por este motivo muitas teorias a respeito da sua edição e autenticidade.
Embora seja uma fonte de inspiração e conhecimento para muitos líderes religiosos e instituições estabelecidas, religiosas ou não, não surgiu até hoje religião formal de seus ensinamentos. Grupos de estudo, fundações, sociedades, continuam surgindo, pois o livro é uma inspiração a debates para todos aqueles que tomam conhecimento de seu conteúdo.

Livros apócrifos
O número dos livros apócrifos é maior que o da Bíblia canônica. É possível contabilizar 112 deles, 52 em relação ao Antigo Testamento e 60 em relação ao Novo. A tradição conservou outras listas dos livros apócrifos, nas quais constam um número maior ou menor de livros. Destaca-se, a seguir, alguns desses escritos segundo suas categorias.
1. Evangelhos: de Maria Madalena, de Tomé, Filipe, Árabe da Infância de Jesus, do Pseudo-Tomé, de Tiago, Morte e Assunção de Maria, Judas Iscariotes;
2. Atos: de Pedro, Tecla e Paulo, Dos doze apóstolos, de Pilatos;
3. Epístolas: de Pilatos a Herodes, de Pilatos a Tibério, dos apóstolos, de Pedro a Filipe, Paulo aos Laodicenses, Terceira epístola aos Coríntios, de Aristeu;
4. Apocalipses: de Tiago; de João, de Estevão, de Pedro, de Elias, de Esdras, de Baruc; de Sofonias;
5. Testamentos: de Abraão, de Isaac, de Jacó, dos 12 Patriarcas, de Moisés, de Salomão, de Jó;
6. Outros: A filha de Pedro, Descida de Cristo aos Infernos, Declaração de José de Arimatéia, Vida de Adão e Eva, Jubileus, 1,2 e 3 Henoque, Salmos de Salomão; Oráculos Sibilinos.

Há menção em alguns destes livros de que Jesus realizou milagres com 5 anos.
Não existe nenhuma menção nos quatro evangelhos, aceitos pelo cristianismo, que Jesus tenha realizado qualquer milagre antes de seu batismo por volta do ano 27 DC quando tinha 30 anos de idade.

Yeshua
Yeshua (ישוע) é considerado por muitos ser o nome hebraico ou aramaico de "Jesus". Este nome é usado principalmente pelos judeus-messiânicos - ou por pesquisadores, historiadores e outras pessoas que crêem ser essa a pronúncia original do seu nome.
Etimologia do nome
O nome "Yeshua" deriva-se de uma raiz hebraica formada por quatro letras – ישוע (Yod, Shin, vav e Ain) - que significa “salvar”, sendo muito parecido com a palavra hebraica para “salvação” – ישועה, yeshuah – e é considerado também uma forma reduzida pós-exilio babilônica do nome de Josué em hebraico – יהושע, Yehoshua' – que significa “o Eterno que salva”. Essa forma reduzida era muito comum na Bíblia hebraica (ou Tanach), que cita dez indivíduos que tinham este nome – como podem ser visto nos versos de Ed 2;2, 3;2 e Ne 12;10. Josué ou Iosous;com esse nome a Roma-Grécia apelidou o sucessor de Moshê Rabenu,e virou cultura, e tradição.O Hebreu era filho de Num da tribo de Benyiamim,nascido no Egito,circuncidado com o nome de OSHÊA,ao consagrá-los para seu sucessor Moshê deu-lhe o nome de Yehoshua,pois dentre os que saíram do Egito,ele,foi achado digno de conduzir o povo de Israel à terra de Canaã.

Elias já veio
Na conversa depois da Transfiguração, Jesus afirmou que "Elias já veio, e não o reconheceram". "Então, os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista" (Mateus 17:12-13). De fato, Jesus já havia dito que João cumpriu a profecia da vinda de Elias (Mateus 11:14; veja Malaquias 4:5). A profecia de Malaquias é importante, porque mostra que Deus enviaria um mensageiro para preparar o caminho de Jesus. Mas, algumas pessoas dizem que João Batista era Elias reencarnado. Vamos ver a resposta da Bíblia a essa noção. Devemos distinguir entre o sentido simbólico da profecia e a afirmação literal que o próprio João fez em outro lugar. João agiu do mesmo modo de Elias. Usava roupas de pêlos (Marcos 1:6; 2 Reis 1:8) e morava nos lugares desertos e afastados (Mateus 3:1; 1 Reis 17:2-6). Elias introduziu uma nova época de profecia, em que Deus julgou o povo rebelde e desobediente. João, também, introduziu uma época de nova revelação, em que o Filho de Deus veio para julgar o mundo. Mas, tudo isso não quer dizer que João era, literalmente, Elias. Quando os sacerdotes e levitas perguntaram para João: "És tu Elias? Ele disse: Não sou" (João 1:21). Ele afirmou que veio para cumprir algumas profecias do Velho Testamento, mas deixou bem claro que não era Elias.A doutrina de reencarnação faz parte dos ensinamentos de diversas religiões, mas não se encontra nas Escrituras. A Bíblia afirma: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo...." (Hebreus 9:27). Depois da morte, vamos ser julgados por Jesus "segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo" (2 Coríntios 5:10). Observe que ele não falou "por meio dos corpos". Mais uma advertência: o problema maior da doutrina de reencarnação é a idéia de aperfeiçoamento através de várias vidas. Essa noção nega a doutrina bíblica de salvação pela graça de Deus (Efésios 2:8). Mesmo se fosse possível viver mil vezes, o homem não é capaz de se salvar sozinho. Dependemos da graça do Salvador.

Os ladrões na Cruz
"A Bíblia não menciona o nome dos “dois ladrões” que foram crucificados com Cristo, “um à Sua direita, e outro à Sua esquerda” (Mt 27:38; Mc 15:27; Lc 23:32 e 33; Jo 19:18). Mas no Evangelho de Nicodemos (obra apócrifa produzida no período pós-apostólico), capítulo 9, verso 4, os dois malfeitores são identificados como Dimas e Gestas. Já no capítulo 10, verso 2, do mesmo evangelho apócrifo, Dimas é identificado como aquele que repreendeu o outro malfeitor por suas blasfêmias (ver Lc 23:40-42)."

Sobre os anjos
Jesus afirmou aos discípulos que não deveriam maltratar os pequeninos, pois os seus anjos veem a face de Deus todos os dias.
Tudo o que fazemos nesta terra é registrato nos livros dos céus.
Anjos guardaram a sepultura de Moises até a sua ressureição.
Com respeito aos demais santos que morreram, não tenho conhecimento se a sepultura está sendo guardada. Caso alguém tenha alguma fonte segura, é so postar com a indicação da fonte.

Nome de Jesus
Jesus de Nazaré, Jesus Nazareno ou Jesus da Galiléia é a forma grega do nome Yeshua e por ser filho de Maria com José, o carpinteiro, em Belém, por tradição da época é conhecido por Yeshua ben Yoseph, ou seja, Jesus filho de José.
Seus discípulos o chamavam Messias, ou "o ungido do Senhor". O nome Cristo vem do grego Χριστός (Christós), que significa "Ungido". Os cristãos consideram-no o filho de Deus e, para a maioria destes, também o próprio Deus enviado à Terra para salvar a humanidade.
No evangelho de Mateus o anjo que apareceu a Jose deu o nome de Jesus ao menino que ia nascer. Pois ele salvará o seu povo dos seus pecados. Também receberia o nome de Emanuel, que traduzido quer dizer Deus conosco.

Maria, mãe de Jesus.
Não há nenhum relato bíblico de que Maria, mãe de Jesus tivesse filhos com Jose, o carpinteiro. Os irmãos mencionados na bíblia eram filhos de Jose do seu primeiro casamento, conforme os historiadores.

Usar o nome de Deus em vão
Devemos tomar muito cuidado com o nome de Deus.
O próprio Jesus disse: "honra-me com os lábios, mas o coração está longe de mim".
Até repetir o nome de Jesus e o nome de Deus nas orações é desrespeitoso.
Não há necessidade de você ficar repetindo um nome tão sagrado tantas vezes. Essa atitude não fará com que o nosso Deus atenda as orações.

Falar frases como:
Deus te abençoe.
Graças ao bondoso Deus eu consegui tal coisa. ....
Se for de coração e sem maldade, jamais Deus vai achar que nós estamos sendo irreverentes com Ele.

A intenção deste blog é responder dúvidas sobre a vida e obra de Jesus Cristo a luz dos Evangelhos. Outros assuntos na medida do possível serão retratados apenas como curiosidades, sem manifestar opiniões próprias.

FONTES : BÍBLIA, EGW, Internet. http://pt.wikipedia.org

5 comentários:

André disse...

Vagner, apenas por verificação. Você escreveu que anjos guardavam a sepultura de MOISÉS até ele ressuscitar. Entendo que você se referia a Jesus. Apenas por chegagem. Muito obrigado!!

Wagner Brunelli disse...

Primeiros Escritos pg 258
Deus permitiu-lhe cair sob o poder de Satanás, o domínio da morte, e escondeu-o na sepultura, afastando-o daqueles que o estavam constantemente desviando da verdade. Moisés errou quando estava prestes a entrar na Terra prometida. Assim também, eu vi que Guilherme Miller errou quando já estava perto de entrar na Canaã celestial, ao permitir que sua influência fosse contra a verdade. Outros levaram-no a isto; outros darão conta por isto. Mas os anjos vigiam o precioso pó deste servo de Deus, e ele ressurgirá ao som da última trombeta.

Nota do Wagner. Assim como acontece com Guilherme Miller, aconteceu com Moisés e também com todos os santos que morrem no Senhor.


História da Redençao pg. 173
Satanás exultou que houvesse sido bem-sucedido em levar Moisés a pecar contra Deus. Por esta transgressão Moisés viera sob o domínio da morte. Se tivesse continuado fiel, e sua vida não tivesse sido manchada por aquela única transgressão, deixando de dar a Deus a glória de ter tirado água da rocha, ele teria entrado na Terra Prometida, e teria sido trasladado ao Céu sem ver a morte. Miguel, ou Cristo, com os anjos que sepultaram Moisés, desceram do Céu, depois de ter ele permanecido na sepultura um breve tempo, ressuscitaram-no e o levaram para o Céu.

susy disse...

ei wagner é verdade que deus e jesus são um só? e que não existe história de deus pois há a história de jesus eu só queria saber há de deus muito obrigado!!!

Wagner Brunelli disse...

Querida Susy.

Entre na seguinte página e você terá resposta com lindas figuras.
Um forte abraço.

http://www.igrejaunasp.com/a-igreja/773-as-27-crencas-fundamentais-dos-adventistas.html

Wagner Brunelli disse...

Querida Susy.

Além da página da internet que eu dei, segue logo abaixo algo pra você.

JESUS É DEUS


ASSUNTO: A divindade de Jesus.

OBJETIVO: Despertar a confiança em Jesus como nosso Salvador pessoal.

TEXTO: “Portanto, nEle, habita, corporalmente, toda a plenitude da divindade”. (Col. 2: 9).

TESE: A fé em Jesus como o Filho de Deus, nos habilita para a vida eterna.

INTRODUÇÃO:

Amados irmãos e amigos presentes, hoje falaremos acerca de Jesus e Sua divindade. O texto que lemos nos apresenta Jesus como um Ser divino. Toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, nos apresenta a pessoa de Jesus como nosso Salvador. Porque Ele é o nosso substituto? Ele fez o sacrifício por nós, por isso, “Não há outro nome pelo qual importa que sejamos salvos”. A fé em Cristo como O Filho de Deus é que nos habilita para a salvação.

IULSTRAÇÃO:

A marinha inglesa tomou uma atitude séria e definitiva para evitar o roubo de suas cordas que eram usadas nos navios, colocou um fio vermelho no meio das suas cordas, de maneira que em qualquer lugar que elas fossem cortadas apareceria o fio. O mesmo acontece com a Bíblia, onde quer que a abramos, encontraremos vestígios de Jesus Cristo, pois Ele é o Filho do Deus Eterno. Toda a Bíblia foi escrita para nos apresentar Jesus como o meio para alcançarmos a salvação.

I – O SACRIFÍCIO DE JESUS.

a. Alguém já disse que, “Cristo era tão somente homem como se não fosse Deus, e é tão somente Deus como se não fosse homem.” Ele é o único da sua espécie não há nenhum outro que as suas características e poderes.

b. O fato de ter sido homem nascido de mulher não desmerece a condição de Jesus, pois Ele sendo homem não se deixou levar pelo engano do pecado. E sendo Deus morreu na cruz para nos dá a vida eterna. Ele é o único que pode nos fazer descansar verdadeiramente, onde a dúvida se desfaz, onde se acaba toda a fadiga do pecado, onde a consciência acusadora e os anseios de uma alma insatisfeita podem encontrar a verdadeira paz.

II – NÃO HÁ OUTRO NOME PELO QUAL IMPORTA QUE SEJAMOS SALVOS

a. A igreja apostólica surgiu logo após ou mesmo antes da morte e ressurreição de Cristo, por isso o nome “cristãos”, uma clara alusão ao fato de serem seus adeptos, seguidores de Cristo. Isso nos dá a certeza de que a igreja é na verdade um povo que pertence a Jesus Cristo.

b. A doutrina da igreja é puramente, Cristo. Sua vida cheia de bons exemplos. Seus atos cheios de amor pelo ser humano. Seus milagres sempre visando o bem do próximo.

c. As cerimônias da igreja tem o propósito de engrandecer e glorificar a Jesus Cristo. Desde a antigüidade as cerimônias no deserto e depois nos templo em Jerusalém apontava para a vinda de um Cristo, ou seja, era o “tipo” apontando para antítipo, do futuro. Tudo girava em torno de um “Cristo”.

d. Era Cristo o Deus - Homem dando a Sua vida santa, em troca da vida de pecadores. Selando o eterno concerto com o pai, e nos trazendo a paz através do Seu sacrifício na cruz. (Is. 53: 5).

e. Ele é o celeiro divino de toda verdadeira luz, nEle estão todos os tesouros da sabedoria e da ciência. (Col. 2: 9).

III – JESUS, O ÚNICO CAMINHO DA SALVAÇÃO.

a. Jesus é incontestavelmente Deus, uma das Pessoas da Trindade. São Mateus 28:19 afirma isso. Ele faz parte da Trindade Eterna com igualdade de poder, grandeza e força. Falando de si mesmo Ele disse: “A glória que Eu tive junto de ti, antes que o mundo existisse”. S João 17: 5.

b. Em outro momento, falando de Si mesmo, Ele diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14: 6

CONCLUSÃO:

Queridos irmãos, ao falarmos de Jesus, o Filho do Deus eterno, nosso coração se enche de alegria, ao saber que o próprio Deus, participou do plano de salvação, morrendo em nosso lugar por isso não há outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Ele conhece nossa natureza, sabe como nós somos, e que pela Sua misericórdia quer nos salvar. Ao saber que Jesus é Deus – e foi homem. E fez o sacrifício para nos salvar, nosso coração se alegra, pois Ele conhece nossas angústias e aflições. (Is. 53: 4).
Ele e o Espírito Santo trabalham incessantemente pela nossa salvação, Ele se fez carne para conhecer mais de perto as nossas necessidades. Devemos nos alegrar por isso, e aumentar a nossa fé e confiar nAquele que tudo fez e faz para nos salvar.